Biografia


 
Cleide Canton ama o seu torrão natal, a graciosa cidade de Assis, de onde saiu com sete anos de idade. Lá ainda vivem alguns tios e primos. Ela é a primeira filha do casal Oscar de Avellar Garcia (falecido) e Nair Canton Garcia, tem dois irmãos que adora: Oscar e Cleusamara, ambos casados e lhe deram sobrinhos lindos!

Cleide tem três filhos: Andréa, casada com Binho, que é outro filho para ela e que lhe presentearam com três netos encantadores: Rodrigo, Adriana e Robson. Seu segundo filho, Kiko, é uma lindeza de criança especial, principal motivo de toda a sua luta e o Júnior, o travesso, sempre lhe dando aulas de computação e já querendo ser o homem da casa.

          Foi durante muitos anos professorinha e sempre gostou de lecionar. Em determinado momento de minha vida, graças ao empurrão do meu amigo José Fonseca Lago e de minha irmã, foi fazer curso superior. Optou pelo jornalismo porque adora escrever, mas logo no primeiro ano sentiu que não era essa área a melhor para ela. Cursou Direito na UMC e, logo após formar-se, prestou concurso para a Inspetoria Fiscal da Prefeitura, foi aprovada e lá ficou até aposentar-se.

         Sempre fez versos, mas nunca se sentiu incentivada a escrever. Por isso, durante muitos anos, versou para si mesma. Algumas obras guardou, outras jogou fora. Há pouco tempo, brincando na Internet, deparou-se com um maravilhoso mundo de poesias e arriscou-se a apresentar algumas. Que linda surpresa vê-las publicadas no site do seu amigo Airton (Homem Sonhador), a quem muito deve. Logo após, conheceu outro site (de sua amiga Ana Amélia - Romantic Home), que fez um lindo trabalho com seus escritos e lhe incentivou ter sua própria página. Ela aceitou e foi a Ana quem cuidou, até março de 2005, da elaboração de seu site. Desde então ela está cuidando deste espaço, sempre com ajuda da amiga.

      Cleide acredita na vida e em tudo que ela pode oferecer. Acredita no amor, no carinho sincero e despretensioso e na amizade leal. Nos seus versos, nada mais coloca do que as sensações que vivenciou. Ela diz: "sou assim e acho que não vou mudar!"




Site


Poesias


TEMPO DE SORRIR
 
Arranca  o gosto amargo, destempera
o excesso de amargor, desesperanças,
e viva, sem temor, as mil nuanças
dos tempos qu'inda restam. Acelera!
 
Refaça teus acordes sem cobranças
dos erros cometidos, nova é a era.
O canto se reveste de quimera
 em tons e semitons que tu alcanças.
 
Liberta-te da fera que reprime
anseios desgastados. Qual o crime
de amar e perceber-se ainda amada?
 
É tempo de sorrir pois a alegria
abraça o teu viver sem fantasia.
Desperta! Eu te sei enamorada!
 
 
"A poesia nasce na alma de quem a concebe
 e debuta nos sentimentos que desabrocham
no peito de quem a abraça". C.Canton






LONGA  ESPERA
 
 
Não tente o sonho nessa breve pausa
onde repousa o encanto já vivido.
Se tu és estrela, urge que dês causa
ao novo apelo. O antigo foi vencido.
 
Nada de apegos, nada de saudade
do que já foi vanguarda nos teus passos.
O que te espera clama a eternidade
e hão de tombar acordes de fracassos.
 
Nos bastidores, nula e enternecida,
de ti me aparto, a luta foi vencida.
Eu já diviso o brilho em teu olhar.
 
E me despeço, corto o laço e sigo
ao esquecido, porto e sempre abrigo
onde serei uma outra...Em meu lugar.






DES*COMPLIC*ANDO
 
 
Perdoa esta franqueza exagerada
que vês jorrar aqui no meu cantar.
Perdoa se o seu tudo é quase nada
no meu que já passou do despertar.
 
Perdoa o meu sorriso sem barreira
e a voz que não se cala censurada,
o não da minha tarde passageira
vingando o sim da nossa madrugada
 
Perdoa se esqueço o importante
que dizes, em encontros casuais,
se acho que o pouco é bastante
em meio a tantos falas informais.
 
Perdoa se me atenho a este momento
buscando um só acerto nos errados,
se pago muito só por um lamento
e pouco por dezenas de pecados.
 
Perdoa! Não te ofendas se a ousadia
permeia cada passo sem tropeço.
Perdoa se esta ausência de euforia
demonstra que não ligo ao que mereço.
 
Perdoa! Nosso tempo é meu amigo
e já me perdoou  pela demora.
Entende o meu anseio tão antigo
e sopra-me bons ventos num agora,.






ESPELHO MEU
 
 
Mulher feita, ou quase, como queiras,
debruçada em teus sonhos, fantasias,
foste em busca de perfeitas sintonias
com o mundo de alegrias passageiras.
 
Abraçada ao que achavas verdadeiro,
entre estrelas desfilavas confiante.
Não julgavas que o vôo, a cada instante,
fosse apenas um apelo feiticeiro.
 
E valsavas... Cada passo entrelaçado
entre as nuvens dos desejos escondidos,
eram contos por magias guarnecidos,
mas dormentes 'inda hoje, no passado.
 
Acordaste! Vês agora que a verdade
perambula, oscilante, em teus clamores,
que não fazem mais sentido nos amores
resguardados pelos laços da saudade.
 
 
Responde, 
espelho meu:
Onde foi
que meu sonho
se escondeu?






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Criado em 1º de Dezembro de 2009